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80 anos da Escola João Pilati será comemorado com almoço neste domingo (28)

Evento será realizado no CTG Pousada dos Tropeiros; localizado em Criúva. Os ingressos custam R$ 30 para adultos e R$15 para crianças de 7 a 12 anos Fundado em 1939 como Grupo Escolar Osvaldo Aranha, a atual Escola João Pilati já enfrentou muitos desafios nos seus 80 anos de existência.

Atualizado em 22/12/2021 às 18:12, por Equipe SMO.

80 anos da Escola João Pilati será comemorado com almoço neste domingo (28)

Evento será realizado no CTG Pousada dos Tropeiros; localizado em Criúva. Os ingressos custam R$ 30 para adultos e R$15 para crianças de 7 a 12 anos

Fundado em 1939 como Grupo Escolar Osvaldo Aranha, a atual Escola João Pilati já enfrentou muitos desafios nos seus 80 anos de existência. Desde a Evasão escolar em 1973 e a criação do Supletivo em 1974 com o objetivo de trazer os alunos de volta para a sala de aula, até um incêndio em 1998 que consumiu todo o antigo prédio de madeira da instituição.

Atualmente os desafios são outros, mas a persistência e o orgulho da equipe em trabalhar na João Pilati, permanecem os mesmos. São 80 anos lutando pelo ensino no pequeno distrito de Criúva.

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No intuito de comemorar os 80 anos de fundação, será realizado neste domingo, dia 28 de julho, um almoço de confraternização. Os ingressos custam R$ 30 para adultos e R$ 15 para crianças de 7 a 12 anos e podem ser adquiridos na escola ou com os professores. O cardápio será tortéi, carne de porco, galeto, maionese, salada pão e vinho.

O objetivo da confraternização é reunir, ex-alunos, ex-funcionários, ex-professores e ex-diretores com a atual geração da escola. O evento também é aberto ao restante da comunidade e será realizado no CTG Pousada dos Tropeiros.

Mas informações e reservas de ingressos: 54 3267-8072 ou 3267-8177

HISTÓRICO ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JOÃO PILATI

Criado pelo decreto nº 7675 de 07/01/1939, publicado no diário oficial, na mesma data, o então grupo escolar Osvaldo Aranha inicia suas atividades educacionais.

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Permaneceu com essa denominação até meados de julho do mesmo quando então recebeu a nova designação: “Grupo Escolar de Criúva”. Nessa época, faziam parte do corpo docente: Ivete Rath Oliveira, primeira diretora, Julieta Neves e Maria Menayde Machado, auxiliares de ensino. Mais tarde, Maria assume a direção de 08/11/1939 até 08/11/1942, e de 14/09/1945 até 01/03/1947.

O Grupo Escolar de Criúva iniciou seus trabalhos com os seguintes materiais: 31 classes (de duplas), 29 bancos (de duplas), 3 quadros negros, 1 cadeira, 2 mesas, 1 mapa do Brasil e 1 do Rio Grande do Sul, que pertenciam ao município de São Franscisco de Paula. Recebendo somente no início do ano letivo de 1940 outros materiais, tais como, apagadores, revista “Brasil Novo” e materiais de primeiros socorros. Todo o material recebido era listado em livro próprio.

A biblioteca começou a tomar forma somente em 1941, quando começou a receber alguns livros de História Infantil , tais como: “História de Lagoa Grande”, Histórias Encantadas”, No País da Bicharada e outros. Já em 1949, contava com 256 obras no seu acervo.

Em março de 1950, assumiu a direção, a professora Julieta Segala, permanecendo no cargo até 21/04/1961. No dia seguinte foi transferida para Santa Maria.

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Em 1955, inicia o curso supletivo com as professoras Iracema de Lurdes Amoretti e Erone Antonietta Fradizzi.

No dia 1º/03/1956, assumiu Maria Noemy Biasus, que trabalhou como professora até 21/04/1961. Em 22/04/1961, ela assumiu a direção da escola, permanecendo nessa função por 25 longos anos, aposentando-se em 04/04/86.

A partir de 24/05/1957, iniciou o turno da tarde no Grupo Escolar de Criúva, assumindo como professora Olinda Dutra Soares.

Em 23/05/1962, através do decreto nº 13753, o grupo Escolar de Criúva recebe nova designação, passando a “Grupo Escolar João Pilati”, assinado pelo então Secretário Da Educação, Justino Quintana, do governo Leonel Brisola. Por tudo que ele doou e fez para a comunidade foi lhe prestada homenagem e reconhecimento denominando a escola com o nome dele.

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Em 15/03/1972, foi reiniciado o ensino supletivo no Grupo Escolar, sendo professoras: Maria Helena Santini e Valeri T. Corso. Em 18/05/1973, foram suspensas as aulas por falta de alunos, ou seja, já nesta época, a evasão neste tipo de ensino era grande. Em março de 1974, recomeçou o ensino supletivo que durou até 15/07/1974.

Anos foram se passando, até que depois de muita luta, muitos ofícios e pedidos feitos pela direção da escola, uma reivindicação antiga foi conquistada: a implantação da 6ª série, em 1976, através da portaria 4943, de 03/05/1976. Assim sendo, novamente a escola recebeu outra designação passando a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau Incompleto João Pilati.

No ano letivo de 1976, recomeçou o turno da tarde na escola, tendo como professora Edit Marina Francischelli. Em 04/03/1983, através da Portaria de Autorização de Funcionamento nº 6319, publicada no Diário Oficial da mesma data, a escola completa sua criação, passando a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau João Pilati. Assim pôde oferecer a toda sua comunidade o 1º Grau completo, sem as crianças precisarem buscar complemento em outras localidades. De lá para cá, muitos e muitos foram os alunos que concluíram o 1º Grau em Criúva.

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O tempo passou e a Escola, preocupada com a educação do distrito, começa a observar que certos alunos concluíram a 4ª série nas Escolas Municipais do interior e por ali se acomodavam. Ficavam ajudando seus pais nas lidas de campo ou de lavoura. Até que um dia resolve-se reunir os pais no final do ano letivo de 1993, nas localidades de Santo Isidoro (Agudo) e São Jorge (Mulada) para conscientizá-los a fazer com que seus filhos voltassem a estudar.

Assim começou o transporte escolar, pago pelos pais, no ano letivo de 1994.
Posteriormente, as coisas foram melhorando. O Estado repassou uma “Kombi” para o município, facilitando o transporte escolar. Mais tarde, mandou outra, e hoje, o serviço cobre praticamente todo o distrito, no turno da manhã (5ª a 8ª séries).

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Depois de conquistar a implantação do 1° Grau completo, as buscas não cessaram, pois o prédio velho de madeira, construído em 1954, “o Brizolão”, como era chamado, e que existe a réplica dele, feita pelo Sr° Jacob Pezzi, estava em más condições. Começou em tão uma nova luta: “queremos um prédio novo”. Ofício vai, ofício vem e montou-se um processo que foi acumulado páginas e mais páginas sem resultado. Até que o velho prédio incendiou – em 12/02/1998. Pouca coisa sobrou.

Logo a equipe docente da época foi em busca de um lugar para que as aulas não parecem. Onde vamos trabalhar? No Salão Paroquial disse um dos professores. A direção da escola foi pedir à Comissão Paroquial e ao Pe. Osmar Possamai. Este assim respondeu “Acho que não é preciso reunir a comissão. Vocês devem usar o que for necessário”.

A escola ficou alojada no salão da comunidade até o ano de 2001. Posterior a essa data, estudantes e professores retornam ao prédio recém-construído. Em 2002, deu-se a inauguração do prédio. A partir do ano de 2006 a escola passa a atender também os estudantes do Ensino Médio.

Atualmente a Escola João Pilati conta com um quadro de 22 professores e funcionários e 150 estudantes.